Em meio a conflitos teológicos: Unidade e amor
Em meio a conflitos teológicos: Unidade e amor
Jesus afirmou certa vez que sua igreja seria reconhecida pela unidade e pelo amor. Esta afirmação coloca diante de nós cristãos alguns desafios, dentre os quais está o seguinte: como demonstrar unidade e amor sem desconsiderar nossas reais diferenças e os conflitos teológicos gerados por elas?
Alguns princípios e sugestões:
1) Nem todas as diferenças têm a mesma gravidade. Por isso, a primeira coisa a fazer em um conflito é medir a gravidade do ponto em questão para que possamos agir de maneira proporcional; tratar equívocos como equívocos e heresia como heresia.
2) O objetivo de um conflito teológico deve ser sempre resolver o problema e não ganhar o debate. A linha é tênue, mas frequentemente entramos em debates desnecessários com motivações egoístas, como demonstrar nossa superioridade por exemplo. Por isso, nnca é demais sondar nossas motivações e perguntar se estamos lutando por Cristo e sua igreja ou por nós mesmos.
3) Sacrifícios são necessários para que problemas sejam resolvidos. Podemos ganhar debates sem entender minimamente a posição do outro, sem suspeitar de nós mesmos e de nossas convicções, e sem necessariamente revisitar o assunto para revê-lo, confirmá-lo ou aprofundá-lo. Mas é simplesmente impossível resolver problemas sem coisas como essas, que exigem nosso tempo, recursos e energia.
4) Diferenças não conciliadas são sempre motivos de lágrima e pesar. Em um conflito, embora desejada, a conciliação nem sempre é possível. Mas impossibilidade de reconciliação não precisa significar ausência de amor. Quem se alegra por encontrar erros em outras pessoas é contencioso e não pacificador. Diferenças irreconciliáveis devem ser enfrentadas com lágrimas nos olhos e não com sorriso nos lábios.
Alguns princípios e sugestões:
1) Nem todas as diferenças têm a mesma gravidade. Por isso, a primeira coisa a fazer em um conflito é medir a gravidade do ponto em questão para que possamos agir de maneira proporcional; tratar equívocos como equívocos e heresia como heresia.
2) O objetivo de um conflito teológico deve ser sempre resolver o problema e não ganhar o debate. A linha é tênue, mas frequentemente entramos em debates desnecessários com motivações egoístas, como demonstrar nossa superioridade por exemplo. Por isso, nnca é demais sondar nossas motivações e perguntar se estamos lutando por Cristo e sua igreja ou por nós mesmos.
3) Sacrifícios são necessários para que problemas sejam resolvidos. Podemos ganhar debates sem entender minimamente a posição do outro, sem suspeitar de nós mesmos e de nossas convicções, e sem necessariamente revisitar o assunto para revê-lo, confirmá-lo ou aprofundá-lo. Mas é simplesmente impossível resolver problemas sem coisas como essas, que exigem nosso tempo, recursos e energia.
4) Diferenças não conciliadas são sempre motivos de lágrima e pesar. Em um conflito, embora desejada, a conciliação nem sempre é possível. Mas impossibilidade de reconciliação não precisa significar ausência de amor. Quem se alegra por encontrar erros em outras pessoas é contencioso e não pacificador. Diferenças irreconciliáveis devem ser enfrentadas com lágrimas nos olhos e não com sorriso nos lábios.
Rev. Filipe Fontes
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