O que a Bíblia diz sobre defesa pessoal
O que a Bíblia diz sobre defesa pessoal
Com a assinatura de um decreto pelo presidente recém eleito facilitando a posse de armas por cidadãos brasileiros, muitas discussões tem sido levantada na internet por muitos cristãos sobre a licitude a partir das Escrituras se um cristão pode ou não ter uma arma em casa para proteção própria e de sua família. Não pretendo nesse texto ser exaustivo sobre essa questão a ponto de esgotar o assunto por conta do pouco espaço que tenho, também não pretendo seguir alguma ideologia política para abordagem desse tema, para refutar qualquer hipótese e falácia vejo que essa pauta de desregulamentação para a posse de arma parte de partidos tanto a esquerda quanto a direita, exemplos disso são o PCO a esquerda e NOVO a direita que pensam parecido sobre o tema. A visão que eu quero apresentar é bíblica, já que ela é o nosso manual acima de qualquer ideologia política.
Os cristãos que são a favor do controle de armas por parte do Estado, normalmente apresentam um Jesus pacifista, mas o que lemos nas Escrituras é diferente. Por exemplo, em Lucas 22:35-38 lemos que nos seus últimos momentos com os discípulos Jesus ordena que eles comprassem espadas para se protegerem das perseguições que eles sofreriam naqueles dias. A espada era a principal arma da época, e Jesus explicitamente diz para que eles se armassem. A partir dessa premissa, podemos claramente ver que o próprio Senhor era a favor da defesa pessoal por parte de seus seguidores.
Outro argumento utilizado por cristãos pacifistas é a do mandamento “Não matarás”. Mas isso também é uma leitura equivocada desse mandamento. Todos os mandamentos biblicos deixam claro que quando Deus exige que a gente não faça algo Ele também quer que promovamos o contrário daquilo. Como nesse sexto mandamento de não matarás, Deus está dizendo para não matarmos inocentes, nem matamos por vingança, mas também está dizendo que devemos proteger a vida, proteger vidas inocentes.
O catecismo Maior de Westminster na resposta para a pergunta 136 trás um entendimento muito claro dos pecados proibidos por esse mandamento, e explica bem o que eu estou querendo passar, em um trecho da resposta ele nos diz que “Os pecados proibidos no sexto mandamento são: o tirar a nossa vida ou a de outrem, exceto no caso de justiça pública, guerra legítima, ou defesa necessária; a negligência ou retirada dos meios lícitos ou necessários para a preservação da vida...”, ou seja nos casos de proteção da vida é lícito nos defendermos de acordo com este mandamento. O texto do catecismo ainda nos diz que é pecado, por parte do Estado ou de qualquer outrem, retirar cidadãos meios legítimos de defesa das pessoas.
Diante de todos os argumentos e debates que tem sido apresentados nos últimos tempos sobre o tema, que nós cristãos não usemos de argumentos pacifistas ou violentos, mas que entendamos a partir da Bíblia que um pai de família pode sim usar de legítima defesa para defender a sua casa dos malfeitores.
Felipe Xavier
Com a assinatura de um decreto pelo presidente recém eleito facilitando a posse de armas por cidadãos brasileiros, muitas discussões tem sido levantada na internet por muitos cristãos sobre a licitude a partir das Escrituras se um cristão pode ou não ter uma arma em casa para proteção própria e de sua família. Não pretendo nesse texto ser exaustivo sobre essa questão a ponto de esgotar o assunto por conta do pouco espaço que tenho, também não pretendo seguir alguma ideologia política para abordagem desse tema, para refutar qualquer hipótese e falácia vejo que essa pauta de desregulamentação para a posse de arma parte de partidos tanto a esquerda quanto a direita, exemplos disso são o PCO a esquerda e NOVO a direita que pensam parecido sobre o tema. A visão que eu quero apresentar é bíblica, já que ela é o nosso manual acima de qualquer ideologia política.
Os cristãos que são a favor do controle de armas por parte do Estado, normalmente apresentam um Jesus pacifista, mas o que lemos nas Escrituras é diferente. Por exemplo, em Lucas 22:35-38 lemos que nos seus últimos momentos com os discípulos Jesus ordena que eles comprassem espadas para se protegerem das perseguições que eles sofreriam naqueles dias. A espada era a principal arma da época, e Jesus explicitamente diz para que eles se armassem. A partir dessa premissa, podemos claramente ver que o próprio Senhor era a favor da defesa pessoal por parte de seus seguidores.
Outro argumento utilizado por cristãos pacifistas é a do mandamento “Não matarás”. Mas isso também é uma leitura equivocada desse mandamento. Todos os mandamentos biblicos deixam claro que quando Deus exige que a gente não faça algo Ele também quer que promovamos o contrário daquilo. Como nesse sexto mandamento de não matarás, Deus está dizendo para não matarmos inocentes, nem matamos por vingança, mas também está dizendo que devemos proteger a vida, proteger vidas inocentes.
O catecismo Maior de Westminster na resposta para a pergunta 136 trás um entendimento muito claro dos pecados proibidos por esse mandamento, e explica bem o que eu estou querendo passar, em um trecho da resposta ele nos diz que “Os pecados proibidos no sexto mandamento são: o tirar a nossa vida ou a de outrem, exceto no caso de justiça pública, guerra legítima, ou defesa necessária; a negligência ou retirada dos meios lícitos ou necessários para a preservação da vida...”, ou seja nos casos de proteção da vida é lícito nos defendermos de acordo com este mandamento. O texto do catecismo ainda nos diz que é pecado, por parte do Estado ou de qualquer outrem, retirar cidadãos meios legítimos de defesa das pessoas.
Diante de todos os argumentos e debates que tem sido apresentados nos últimos tempos sobre o tema, que nós cristãos não usemos de argumentos pacifistas ou violentos, mas que entendamos a partir da Bíblia que um pai de família pode sim usar de legítima defesa para defender a sua casa dos malfeitores.
Felipe Xavier
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